Perplan se destaca em tecnologia e inovação

15 de abril de 2019 em  Notícias Perplan

Sempre de olho no mercado de construção civil, especialmente nas tendências e além dos limites do interior paulista, a Perplan busca associar diferentes tecnologias e inovações em seus processos e projetos, gerando ainda mais qualidade para seus produtos finais. E o nome que hoje domina e integra este cenário na construtora é simples: BIM (Building Information Model) – em português, “Modelo de Informação de Construção”.

Frequentemente confundido com uma ferramenta, o BIM é uma metodologia de trabalho que permite agregar informações a um modelo tridimensional de projeto desde o início de seu desenvolvimento, a partir da utilização de diversos softwares. “Com o BIM é possível trabalhar de maneira integrada com algumas ferramentas de trabalho disponíveis no mercado. Diversos projetos, como, por exemplo, arquitetura, estrutura e instalações, são desenvolvidos de forma colaborativa, agregando cada vez mais informações ao modelo virtual que está sendo gerado. Isso diminuirá o número de interferências entre eles”, explica Thaís Carraro, coordenadora de Projetos, ligada à Área de Engenharia da Perplan.

Segundo ela, o objetivo é que, ao longo do tempo, esse modelo agregue cada vez mais informações até o ponto em que concentre todas as particularidades dos projetos, sem necessidade de recorrer a outras fontes. Atualmente, fala-se em várias etapas do processo BIM, uma vez que elas se iniciam nas etapas de projeto (chamado de BIM 3D), mas, através do modelo, pode-se fazer a gestão do tempo de execução (chamado de BIM 4D), gestão dos custos de obra (BIM 5D), chegando até a gestão de facilities do empreendimento (BIM 6D).

Dessa forma, otimizam-se as projeções e evitam-se interferências de projeto no decorrer da execução, como destaca Thaís: “Para nosso novo lançamento, o Deodoro 2090, em Franca (SP), já temos os projetos modelados com ferramentas BIM. Durante a construção desse modelo já pensamos em cada atividade do cronograma de obra, o que possibilitará utilizar essas ferramentas vinculadas para o planejamento do edifício. Com isso, conforme o responsável confirma a conclusão de cada atividade na obra, o modelo é atualizado, tornando possível a identificação das tarefas atrasadas e caminhos críticos dos trabalhos”.

O formato de “planta baixa”, os conhecidos projetos 2D, impressos em folhas enormes, foi totalmente substituído por uma forma muito mais completa de visualização. No BIM, cada elemento da construção já possui uma série de características atribuídas. Por exemplo, uma parede que já tem seus revestimentos definidos, assim como material, espessura, altura. Além disso, já é possível visualizar se ela gera interferências em outras infraestruturas de uma unidade, por exemplo.

Para o cliente final, a principal vantagem da metodologia é a forma de apresentação dos produtos, uma vez que o modelo mostra com mais clareza o projeto e facilita o entendimento sobre o que está sendo vendido.

“Logo teremos as plantas em RA (Realidade Aumentada) aparecendo nos materiais de vendas, permitindo ao cliente ‘entrar’ na imagem, girar e ter a visão completa do espaço. E pensamos isso para todos os espaços, e não somente para o apartamento padrão. Porque não vendemos só o apartamento. Vendemos uma experiência, um produto imobiliário, um empreendimento como um todo, com suas áreas comuns decoradas e equipadas. Queremos que o cliente possa ter a sensação de vivenciar essas áreas também, já que com o BIM os projetos estão sendo totalmente pensados desde o início”, destaca Thaís Carraro.